sábado, 22 de fevereiro de 2014

I wish i was special

Achei que 2014 era o ano da mudança, o ano onde as coisas começariam a fazer sentido (ou voltariam), mas acho que me enganei. Acho que me enganei o tempo todo. Durante o ano passado principalmente, procurei nas pessoas erradas coisas que no fundo eu sempre soube que não encontraria. Coisas que eu esqueci que existiam dentro de mim, mas fui fuçando, cavando e redescobri. Voltei a enxergar o quanto eu sou especial pra caralho e possuo qualidades, e defeitos, igualmente grandes. Mas mesmo assim, continuo especial, e esperando que enxerguem isso. Que me achem especial com todos meus defeitos. Que me tratem como eu realmente mereço, como se eu fosse especial, porque repito, eu sou. Pobre de quem não soube enxergar, não soube ou não conseguiu retribuir. O que me irrita agora é que eu sempre soube. Porque se fosse de verdade, eu não me sentiria insegura, paranóica, e pequena. Me sentiria como eu deveria me sentir, especial.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Muda

Cansada do mais ou menos, cansada de tudo que é morno, sem graça, sem cor. Cansada do talvez, daquilo que nunca vem e só vai. Queria algo que ficasse. Aquela coisa que completa, e não diminui. Que coloque fogo e não apague. Deixar queimar, queimar junto, e virar pó. Não pise no jardim, as flores são minhas, me ajude a regar e nem pense em fazer um buquê. Se for pra entrar e não passar da sala de estar, nem bata na porta.

domingo, 28 de julho de 2013

Longe de búzios.

Completei os famosos 24 anos, e nada mudou. Continuo sem vergonha na cara por me meter nos enroscos que só eu me enrosco.

sábado, 1 de dezembro de 2012

rivotril.


Escrever sempre foi uma forma de terapia pra mim, mas ultimamente eu larguei mão. Talvez eu tenha ficado viciada em sofrer e não querer encontrar uma forma de ficar bem. Ou simplesmente é uma fase, como qualquer outra, e que logo passa (como todos dizem). As coisas estão muito diferentes aqui, minha vida mudou muito, e eu principalmente não me reconheço pelo tanto que mudei. Antigamente, eu me desesperava pra sair, não conseguia ficar em casa. Eu sempre procurava o que fazer, inclusive em segundas-feiras. Agora me dá um desespero em pensar em sair, e se eu saio, fico desesperada pra voltar pra casa. Nem toda vez é assim, as cias ajudam muito a me deixar mais a vontade ou com vontade de querer ir correndo pra casa. Eu tenho sentido medo de gente, de sair e encontrar gente nova. Medo de me aproximar e ser repelida. Medo de repelir alguém que não merece. Eu criei uma espécie de bolha onde as pessoas precisam de convite pra entrar, e os convites estão cada vez mais escassos. Não consigo mais deixar qualquer um entrar. E não estou falando de relacionamentos amorosos, isso acontece com amizades também. Com toda essa fobia social, eu comecei a me aceitar menos, comecei a criar uma visão completamente distorcida de mim. Eu não sou a Miss Brasil, mas não é só a minha mãe que me acha uma mulher bonita, inteligente, divertida. Tenho fontes seguras que dizem o mesmo. Mas eu não estou conseguindo enxergar essa beleza em mim, interior e exterior. Eu não sei onde foi que eu me perdi tanto de mim. A única coisa que me conforta, é que os meus sonhos eu ainda não perdi. E tenho o rivotril pra me abraçar nessa noite fria e me manter aquecida, e que  aguenta gritaria no travesseiro.

para o canalha com cabelo bonito.


 (postagem de meados de 2009, mas que deu erro aqui e foi repostada)


eu sempre me considerei uma mulherzinha que tinha o controle sobre as situações e sobre várias pessoas que apareceram na minha vida. e realmente, tinha. é, eu tinha. não que dessa vez eu quisesse ter controle sobre você, não era isso. na verdade eu queria ter controle sobre mim, e eu não tive. eu lembro perfeitamente da primeira vez que a gente ficou, e eu quase dormi no seu carro porque você demorou demais pra me beijar. foi lindo. depois de mais de um ano, eu encontrei um cara que conseguiu (mesmo sem querer) despertar alguma coisa em mim. e eu nunca pedi nada. não pedi que ele mudasse, que ele parasse de viver a vida dele. nunca pedi isso. até porque eu não parei a minha vida por ele. e não mudei. continuei sendo a neurótica de sempre. e a stressada de sempre. mas quando ele chegava e me beijava no rosto, passava. e tudo ficava bem. demorava um mês, ou dois dias. não fazia diferença pra mim. eu só queria te conhecer. só isso. nunca pedi nada. eu só queria isso. te ver e ficar com você até a hora que desse. eu sempre soube que você iria embora. mas sempre achei que depois de um mês você voltaria. mas tudo bem. "as coisas são como tem que ser. na hora certa. e foda-se". eu só não entendo uma coisa, como alguém prefere uma vida movimentada em sp e muita maconha, do que uma vida movimentada em sp e muita maconha, mas com alguém que gosta de você? sei lá. e como eu não sou mais uma, e você me deixou ir embora? minha vontade foi de te agarrar e dizer, "não não não, fica aqui só mais um pouco. só até o sol nascer de novo". mas não, eu não fiz nada, não falei nada além de "tudo bem.". agora eu tenho vontade de falar tudo. tudo isso. e todo o resto que não vou falar aqui. e talvez não fale nunca. mas só te peço uma coisa, ou melhor, duas: não muda nunca esse cabelo, e não tira do rosto aquele sorriso que fez eu me apaixonar por você antes mesmo de saber o seu nome.

INCONDICIONAL.

(postagem antiga, mas deu erro aqui e foi respostada)

não consegui dormir ainda...não é por causa de um idiota qualquer. eu nunca mais vou sofrer por um idiota. a dor que eu sinto por ele, me mostra o quanto é insignificante sofrer por "homem". eles não merecem, nunca mereceram e nunca vão merecer. família é superior. é muita saudade...cada dia é um a mais sem ele...eu nunca vou esquecer de um dos shows do roberto carlos que nós fomos e ele me ajudou a pegar uma rosa. o sorriso dele valia minha vida inteira. eu nunca vou esquecer. o amor que tenho por ele transpassa qualquer coisa, tempo, vida. ele me ensinou coisas que eu faço questão de passar aos meus filhos (se um dia eu tiver), e não são coisas superficiais, são coisas que eu guardo comigo e são o que me mantem aqui. se não fosse por isso, eu já teria desistido. ele nunca enfeitou o mundo pra mim, sempre me mostrou o mundo como ele era. talvez por isso eu seja como eu sou, uma casca grossa e fina ao mesmo tempo. eu agradeço todos os dias por ele ter feito parte da minha vida. por ter sido a pessoa mais importante (não desmerecendo minha mãe, meu pai, avós e tios), mas ninguém nunca vai ter o mesmo valor que ele. aquele último olhar na UTI pra mim, a última vez que você demonstrou algum sinal de consciência. olhando bem no fundo dos meus olhos. obrigada por ter sido comigo. eu não vim do seu ventre mas o meu amor por você é e sempre será incondicional. eu sinto a sua falta. eu espero todos os dias pelo nosso reencontro.


"Quando eu era criança
Podia chorar nos seus braços
E ouvir tanta coisa bonita
Na minha aflição
Nos momentos alegres
Sentado ao seu lado, eu sorria
E, nas horas difíceis
Podia apertar sua mão..."

quinta-feira, 31 de maio de 2012

jar of hearts.




eu não sei qual era a sua intenção, mas com certeza não era acabar em um post em em blog. eu desejei e desejo todos os dias te encontrar, olhar nos seus olhos pequenininhos. seu cabelo era liso? você nasceu onde mesmo? alias, eu nunca soube nada, ou quase nada de você. eu nunca soube quem você é. nunca soube quem eu sou/fui para você (isso eu imagino, mas com certeza não é o que eu sou de verdade.). você nunca me deu chance de me mostrar pra você, e nunca vai. leonino nato, eu sei que você levou em consideração todas as coisas que te falaram sobre mim. e não me levou a sério. eu era sua. só sua, de uma maneira que eu não imaginava ser de alguém. até porque eu jurei não ser de ninguém. você me fez acreditar que eu era sua, e foi embora. você prometeu que ia cuidar de mim, e foi embora. você não pode simplesmente querer fazer diferença na vida de alguém e ir embora, como se nada tivesse acontecido. você é mais um desses que termina um relacionamento frustrado,e acha que deve viver uma vida de solteiro, e pode brincar com quem aparece no seu caminho. quem você pensa que é?