quarta-feira, 30 de setembro de 2009

grey's anatomy.

Em um hospital de seattle, onde pessoas morrem ou conseguem viver por um milagre no último segundo (milagres acontecem o tempo todo), existe uma equipe médica um tanto quanto peculiar. Casais, semi casais, médicos garanhões apaixonados por internas, médica interessada em uma pediatra, um médico mais frio que o RS, e tantos outros. E se você pudesse passar momentos do lado de alguém que você ama, mas que já deixou esse mundo? Supondo que você já tenha um companheiro, vivinho até demais, o que você faria? Difícil escolha. Eu não faço a menor idéia do que eu faria. Ainda mais com ele dizendo "eu estou aqui por você". No começo não dá pra entender. O toque, beijo, sexo com o ex-noivo, que morreu, ou com o espírito dele. Mas como você vai conhecer a mãe dele, se ele já morreu? Como você vai ter filhos com alguém que não está mais nesse mundo? Então, é hora de dizer adeus. E entender o que ele pretendia quando dizia "eu estou aqui por você". Paraíso e inferno. Sabe? Alucinações nunca são bons sinais. Eu sinto cheiro de doença, e não é de uma gripe, mas daquelas que mostram o quanto nós, seres humanos, não somos nada. O quanto nós devemos viver e fazer nossas escolhas. Pra talvez, em um outro plano e com muito estudo, entendermos o que realmente somos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

hug.


mil coisas borbulhando na minha cabecinha pequena. não faço a menor idéia por onde começar. ainda estou digerindo vários acontecimentos recentes. as mudanças que estão ocorrendo nessa minha vidinha estão me fazendo um bem que nem meus espíritos protetores acreditam, eu acho. ela que já foi morta-viva, e outras vezes tão cheia de coisa que só gente fora de si aguentaria. acreditem nisso quando eu falo. já estive muitas vezes fora de mim. e agora, muita coisa do passado está fazendo sentido. o por quê de certas coisas acontecerem na hora, no lugar, e com as pessoas certas ou erradas. enfim. às vezes, eu tenho vontade de sair gritando na rua o quanto meu namorado tem me completado de uma forma absurda. com aquele sorriso de menino bobo, aquele abraço de urso (amor, obrigada por não ter me deixado pular na piscina!), aquele rônco de porco na minha orelha (desculpa amor mas é verdade), com as brincadeiras sem graça na frente dos pais dele, com os nossos sonhos manipulados, com as nossas semelhanças, com as diferenças. incrível como em tão pouco tempo, nós estamos crescendo juntos. e ele tem me ajudado a crescer em algo que eu nunca imaginei que cresceria. eu nunca imaginei que teria ele do meu lado também. a única coisa que eu sei, é que ele me dá a paz e a força que eu preciso pra não querer fugir da vida. dessa que eu sempre quis tanto fugir e me esconder como uma criança medrosa. eu estou criando coragem pra crescer, me conhecer melhor, em todos os sentidos. estou em uma fase de mudanças. mudanças boas. jogar o lixo fora. até me deu vontade de fazer um free hug pela cidade. alguém se habilita?