domingo, 14 de novembro de 2010

love hurts.


então, como a maioria deve saber, se eu estou postando aqui, ou é porque eu estou carente, ou é porque eu me apaixonei e não deu certo. haha. e nesse caso, foi a segunda alternativa. é incrível como quando eu consigo me interessar por alguém, essa pessoa não sente a mesma coisa. eu não julgo mais. eu sei como é, sei bem. mas isso não me impede de ficar baqueada por uns dias, ou até menos que isso. e achar que o cara é um idiota por não querer estar do meu lado. como eu já disse em algum outro post, eu tenho tanta coisa boa guardada aqui, que o mr. big que quiser, (e que eu quiser também,) ficar comigo vai ser o cara mais feliz. é muita coisa boa e bonita misturada, aguardando ele. 'have a heart and try me', sabe?. eu sei que muita gente nem imagina que isso se passa aqui dentro, mas eu realmente não ligo. eu só ligo pra quem eu me importo, e geralmente não se importam. acho que não era pra ser, só isso. talvez, eu mereça mais. talvez uma ova. eu mereço mais. eu mereço tudo. eu mereço o sorriso, as mãos juntas (o que me faltava nesse caso), o abraço. aquele abraço que não dá vontade de sair do lugar. aquele que te faz querer ficar ali pra sempre. e todo mundo pensa 'é só um abraço'. não pra mim. hoje em dia um abraço vale mais que a mega sena. e eu acho que ninguém percebe isso. eu só queria isso. alguém pra poder abraçar, e ter a certeza de que ali é o meu lugar, e que nada pode me atingir. eu só queria poder contar com alguém.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

a espera.

e o que eu faço com essa sensação, ou sei lá o nome que eu posso dar pra isso que eu tenho sentido. espera, talvez? é, pode ser. vou chamar de espera. uma espera de que algo terrivelmente maravilhoso aconteça e ilumine mais os meus dias. certa vez, alguém me disse algo do tipo: 'garota, viver a vida contando as horas pra chegar o outro dia não é bom'. será que é isso que eu estou fazendo? se for isso, é uma coisa muito triste, mas que não me faz mais diferença. ou talvez tudo isso só seja a falta de alguém pra me abraçar no fim do dia e dizer 'tudo vai ficar bem'. mas eu realmente não sei se quero isso, se eu posso lidar com isso agora. não com as coisas ficando bem, mas com a pessoa me esperando pra me abraçar no fim do dia. quando eu vou conseguir deixar essa concha? às vezes, não ter as respostas me assusta. mas só às vezes, em dias como hoje, domingo à noite.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

vazio opcional.

peço desculpas ao blog por ter deixado ele ficar parado e vazio por tanto tempo. a minha vida está mudando depressa demais, e eu já deveria ter me acostumado com isso, mas não dá. embora as coisas estejam caminhando de forma correta, ou pelo menos uma grande parte delas, existe umazinha delas que não caminha. e se caminha é para trás. eu sempre soube que essa parte da minha vida seria difícil de reconstruir ou de deixa-la um pouco mais fácil de conviver. cheguei até a pensar que seria impossível, mas apesar das pedras e dos vermes que apareceram no caminho, e até do meu próprio coração que na maioria das vezes se negou a isso, eu percebi que ainda seria possível recomeçar se eu estivesse disposta a isso. o meu vazio hoje em dia é diariamente preenchido com família, trabalho, faculdade, poucos amigos mas muito importantes, e um pouco mais de vazio. mas não é como o vazio antigo, é uma espécie de vazio amargo e doce. aquele que dói mas sara; que atormenta e acalma em seguida. é o meu vazio opcional. eu criei uma espécie de defesa, aonde eu machuco antes para não ser machucada. eu sou muito em pouco tempo, e não me permito continuar sendo. algumas pessoa acham, pensam, falam a respeito, que é maldade, filha da putisse. mas o que ninguém SABE é o que eu sinto, vejo, vi, vivi. houve uma época da minha vida em que por mais que eu lutasse contra isso, mesmo que da maneira errada, tudo que eu queria era passar o tempo em uma cama. houveram dias em que eu realmente não levantava, e pensava que eu poderia apodrecer ali, não iria fazer diferença. eu decidi apagar tudo que me pudesse fazer sofrer de novo, me desfiz de sentimentos que me pudessem me colocar naquela situação novamente. o problema de amar demais é que quando acaba, parece que a gente nunca mais vai sentir com a mesma intensidade. eu decidi que não ficaria esperando a minha próxima oportunidade, até porque eu nunca acreditei que aconteceria de novo. eu me fechei como um cofre, mas nunca soube a combinação. não descobri até hoje, e nem sei se vou um dia. mas assim como o sofrimento, o vazio também pode ser opcional, mas esse, vale a pena.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

violetas na janela.




aceitar que as pessoas são como são.
respeitar suas escolhas.
mudar o que for preciso em mim.
regar as sementes boas que já existem em mim.
o resto?
vai acontecendo aos poucos.
e o destino há de ser bom comigo.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010




eu tinha até esquecido que esse blog existia. mentira, eu esqueci a minha senha. e perdi a vontade de escrever. na verdade, perdi vontade de fazer muita coisa. eu sinto que cada vez mais, eu sinto menos, sabe? eu nunca fui uma pessoa vazia, muito pelo contrário, sempre senti demais. quase morri por sentir tanto. agora eu sinto falta de sentir. porque eu não tenho sentido nada, e quando eu começo a sentir, alguma coisa dá errado e eu tenho que parar. sentir ou não sentir? qual o sentido de sentir alguma coisa, qualquer coisa? eu tenho medo de descobrir.