terça-feira, 30 de junho de 2009

milonga.

eu to cansada dessa situação ridicula que só eu sei.
então para de fingir que eu não fui a porra da primeira mulher que você amou de verdade,
olha pra minha cara e dá oi! ou vai cair a sua boca?
não fala comigo por causa da atual?
quantas vezes eu não tive que aguentar fulaninhas por ai.
isso é coisa de gente medrosa.
falta de consideração do caralho.
e aqueles votos de felicidade.
me irritam.
se eu não te conhecesse tão bem, diria até que são verdadeiros.
eu me preocupo com a sua felicidade sabe? de verdade, mais do que deveria!
e na hora errada também. eu sei.
deveria ter me preocupado antes, bem antes.
mas não me preocupava porque você era feliz.
enfim.
eu precisava falar.
e desculpa pela "agressividade" :)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

ressaca, catástrofes naturais e confusões amorosas.

e só pra variar um pouco.
mas bem pouquinho mesmo mesmo.
eu estou me sentindo uma idiota.
e culpada também.
pelo que? só eu sei. sabemos. não sei.
parece que não importa muito.
e eu queria tanto, mas tanto.
o que? não sei. isso eu não sei, mesmo.
fui dormir pensando e perdi o sono pensando.
em que? naquilo lá, nisso aqui, nele.
podia ser o meu professor de direito civil,
o meu amigo quase 20 anos mais velho que eu,
ou um dos meus vizinhos.
o padeiro da padaria que eu nunca vi.
podia ser qualquer um.
mas não. não foi. não é.
mas tudo isso, todas essas interrogações idiotas.
são só pra variar um pouco, mas só um pouquinho.
e essa indiferença me inquieta.
e ele? ele sabe, ele sabe.


"são as coisas que você não diz que me matam de medo (...)
eu devia ter ficado em casa e me deixado em paz."
já dizia ana carolina.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

carvão.

meu sábado merecia um post.
então aqui está.
o show do cara que foi o suposto motivo pro término de um dos meus namoros foi excelente.
decoração, arranjos, letras, sorrisos.
tudo perfeito.
o bar, o reggae pós show valeu a pena.
até o karaoke sujo.
sempre vale.
e eu espero que ele saiba, o outro.
não o cara do show.
aquele que me faz tremer as pernas e agir como uma menininha.
sem querer senti ciumes.
sem querer falava as coisas que eu não podia falar.
sem querer eu me entreguei.
eu sempre me entrego.
e fico me achando uma idiota depois.
idiota, porém feliz.
feliz por ter passado praticamente a noite inteira naquela carro.
por ter amanhecido naquele carro.
o frio, as janelas embaçadas, o calor.
eu acho que cochilei, não lembro.
eu lembro do sorriso, e daquele cabelo cor de carvão.
que cresceu desde a última vez que o vi.
eu fico pensando "como é bonito, o cabelo, o sorriso, como eu sou idiota!"
e lembrando da música "você enfiou seus pés numa jaca, cinderela compulsiva".
é, eu to sentindo que vou enfiar de novo.
mas essa ansiedade, essa vontade.
vale a pena.
sempre vale.
eu não queria que ele tivesse ido embora.
não sei quando volta.
não sei nem se volta.
e eu espero que ele saiba.
ou não.