sábado, 29 de agosto de 2009

a namorada neurótica.


ninguém no mundo tem a placa de “neurótica” estampada na cara como eu. todo mundo sabe. eu nunca escondi isso de ninguém. muito menos dos namorados que eu já tive. e do que eu tenho agora. eu preciso sim de carinho, atenção, e de todos os mimos que toda namorada adora. mas não suporto indiferença (leve isso como “ser desencanado demais”), quando não atendem meus telefonemas, ou quando eu encano com um tom de voz que não me agrada. eu sou a pessoa mais teimosa do mundo. dificilmente aceito opiniões contrárias às minhas. deve ser por isso que a minha mãe diz que eu sou chata pra caralho, e que vou morrer sozinha com 15 cachorros. eu sou absurdamente possessiva, impulsiva, e sensível. eu sei que não posso ser assim se quero ter um relacionamento saudável. ainda mais nessa loucura cheia de desapego que é o mundo. eu juro que tento me controlar. tento respirar e contar até 10, de trás pra frente, e vice-versa. eu tenho me espantado com a maneira que tenho me portado em algumas situações. liguei uma vez, não atendeu? foda-se. não ligo mais. antigamente, ligaria no mínimo 15 vezes. acho que estou aprendendo a me relacionar novamente com um ser do sexo oposto. depois de tanto tempo. eu tenho tanto carinho pra dar guardado aqui. às vezes, acho que vou explodir. porque realmente é muito. eu tenho muito pra dar além das minhas neuroses e dos meus pitis idiotas. por isso, não tenha medo de mim. eu só preciso de um tempo pra reencontrar as coisas boas que se perderam de mim, em mim mesma. precisava desabafar! minha companhia da noite vai ser uma barra de chocolate branco ao som do dallas green cantando happiness by the kilowatt. acho que estou de TPM! tomara! ou são os efeitos colaterais do rivotril! preciso ler a bula! leia a minha também, se puder!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

bring me your love.


eu não vou contar a história toda, mas há uns 4 anos atrás eu conheci um garoto. ele realmente mexeu demais comigo. mas ele foi um cafajeste, e ele sabe disso. enfim. o mundo dá voltas e a gente nunca sabe onde, como e porque ele vai parar naquela ou nessa situação. e eu me deparei com a volta desse mesmo cafajeste na minha vida. e eu percebi que ele deixou de ser aquele menino bobo de 4 anos atrás. eu cresci muito também. mas confesso que senti medo. de me apegar, de me abrir, de ceder. mas medo é coisa de gente covarde. e isso, eu não sou! não suporto gente covarde! então, eu fui me abrindo, cedendo e dando à mim mesma a oportunidade de ser feliz de novo. e eu nem vou falar o quanto me faz bem dormir e acordar ao lado dele. pedindo água. eu adoro quando ele me beija, e eu peço pra ele parar, e ele continua. e não vou falar também o quanto eu gosto de quando ele segura a minha mão e diz "gata". e o quanto ele me faz bem. eu quero que dê certo. quero ir dormir pensando nele, e tendo a certeza de que ele também pensa em mim ao dormir. quero e vou fazer ele feliz. e eu sigo desejando cada vez mais ele do meu lado. muita felicidade pra mim. pra ele. e pra nós!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

baú de memórias.


eu sou feita de lembranças e memórias. algumas ruins, outras boas, e outras inimagináveis. minhas memórias são uma das únicas coisas que ninguém pode, e nem poderá tirar de mim. estão em mim. marcas pequenas e grandes que nem o tempo apaga. algumas delas se escondem de mim, ou eu me escondo delas. mas elas não saem de mim. as lembranças ruins eu guardei em um baú bem escuro, e abro vez em quando, pra lembrar que ainda estou viva. e que nenhuma delas é capaz de tirar a minha força de sobreviver às mais variadas situações que a vida pode me trazer. e exite também o baú das lembranças boas e inimagináveis. ele é colorido e cheio de sorrisos, estrelas, e tudo de mais bonito que eu já vi. esse baú eu abro todo dia. ele me faz ter um motivo pra abrir os olhos de manhã. e de querer continuar abrindo todos os dias. é, o tempo não volta, as pessoas mudam. mas as lembranças ficam e são intransmissíveis.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

carências e tristezas afiadas.

minha alma está com uma "leve" inquietação desde sexta. ou seria sábado? depois da meia noite já era sábado. eu esperando ter uma noite super tranquila cheia de cerveja, tequila, amigos e risadas. tudo bem que rolou isso e mais um monte de coisa boa. mas a presença de alguém me incomodou. eu não estava esperando me irritar com a presença dele. às vezes eu me irrito com a capacidade que eu tenho de enxergar as pessoas de longe. quando eu me toquei, estava do lado de fora fumando um cigarro atrás do outro pra me acalmar, e pedindo mais mil cervejas pra esquecer. "ansiosa com a sua PRESENÇA*, dois cigarros na sequência, eu bebo sem parar". bem isso. e eu fiquei me sentindo uma idiota. com mil coisas presas aqui dentro pra falar e nada. não cheguei nem perto. até porque nem um oi eu ganhei. nem uma mãozinha me acenando de longe. só uns olhares disfarçados. ou nem isso. pra me afundar e escrever titanic na testa, eu pedi uma música da banda. e lembrei que eu mandei um trecho em um depoimento. ele nem devia lembrar. mas me senti uma idiota. e se ele lembrasse? espero que não tenha lembrado. a banda terminou o show tocando you only live once e eu pirando. pedindo mais. "desce uma tequila!". e pensando como e por que a presença dele me incomodou tanto. talvez seja mais uma das minhas encanações idiotas que nunca me levam a lugar nenhum. só me levam a um texto bobo e que me faz me sentir mais idiota ainda. com esperança que ele leia. é, talvez essa minha inquietação não seja tão leve assim. depois disso, alguém chegou e me agarrou, e por hora a inquietação parou. ou por horas. várias delas inclusive. eu estava sentindo falta de dormir com alguém. só pra dormir e ter alguém pra encher o saco de manhã dizendo "gato, tô com sede". no sábado um churrasco malandro com os amigos. dias inteiro com cerveja gelada e risadas. meus amigos dizendo que eu não presto. eles dizem que falam na minha cara. eu adoro esses meus amigos. mas eu presto sim, ok? e muito. quando eu quero, claro. de noite, dormir acompanhada de novo. dormi tão bem que até ronquei, me disseram. acordei vendo o dvd de um dos meus sonhos de consumo, o dallas green. manhãzinha de domingo massa. eu estava sentindo falta de um MIMIMI sem compromisso. às vezes faz bem.

ps: se você ler isso, já que eu não tenho coragem pra fazer nenhum tipo de contato com você, só pra avisar que o seu óculos está comigo ainda. e eu ainda tenho vontade de quebrar toda vez que vejo. haha

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

panela de pressão.

uma gripe forte me pegou essa semana. minha garganta está péssima. e isso sempre acontece quando eu tenho alguma coisa engasgada na garganta. e eu tenho várias aqui. daqui uns dias a gripe passa, e as coisas irão continuar engasgadas aqui. mas tudo bem. se um dia eu tiver a oportunidade, eu vomito na cara de alguém. se não, eu continuo engolindo. e uma hora alguém vai acabar vomitando na cara de alguém por mim. mas eu cansei, juro. de me importar com quem não quer, e talvez nem mereça que eu me importe. cansei de gente masoquista que sabe que vive uma mentira e continua quebrando a cabeça na mesma vidinha de merda. e o pior é que se conforma com o final escrito por ele mesmo. se conformar com vida de merda é patético. levantar a cabeça e tentar enxergar um futuro melhor já é um começo. mas eu parei de tentar fazer alguém entender isso. cansa. mudando de assunto. a minha vida está caminhando da forma que eu sempre quis e sempre imaginei pra mim. e isso é só o começo. essas últimas semanas me trouxeram uma paz que eu quase nem consigo acreditar que existe. eu ainda não consegui encontrar o motivo. talvez nem exista. e se não existir um motivo, melhor ainda. eu imagino o que seja, mas prefiro não pensar muito a respeito. entende? não? nem eu. mas é melhor assim.