segunda-feira, 26 de setembro de 2011

paura.

eu li isso agora: "Porque te dá um medo filho da puta: ser feliz, medo de amar, medo de ser bom. Tudo que faz bem pra gente, a gente tem medo." eu não sei em qual estado eu estou, mas eu consigo me lembrar de tudo. é isso que fode tudo. eu poderia levar minha vida normalmente se não lembrasse de nada. meus remédios são vilões, me fazem esquecer de coisas que não me importam, que não fazem diferença. o que eu deveria e preciso esquecer, eu não esqueço. você tá aqui em cada parte do que eu sou agora, em cada passo, cada gole de cerveja ou qualquer outra bebida. e eu não sei se entendi errado, mas me dói saber que você também não supera isso tudo. eu te amo pelo pouco que você foi, e por tudo que poderia ser. mas a clarisse já dizia "O pessimismo passou, mas o bom propósito não: farei o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo, por causa das pessoas. Às vezes o amor que se dá pesa, quase como uma responsabilidade na pessoa que o recebe. Eu tenho essa tendência geral para exagerar, e resolvi tentar não exigir dos outros senão o mínimo. É uma forma de paz...Também é bom porque em geral se pode ajudar muito mais as pessoas quando não se está cega de amor." .eu não vou te amar cega. alias, eu nem sei se isso é amor. é uma coisa que eu simplesmente não consigo conter e não posso fazer NADA a respeito, talvez seja por isso que eu sinta tanto. tanto sem poder fazer nada. isso me mata um pouquinho a todo momento. como aquele vídeo da soulstripper que a menina diz :"saudade? só um pouquinho...um pouquinho o tempo todo... " é tudo um grande bolo de merda que não tem solução. tá, eu sei que existem várias, mas nenhuma delas vai me satisfazer. eu vou te procurar em todos os caras que aparecerem. eu vou tentar encontrar neles o que você foi pra mim, e não vou encontrar, e vou me frustrar. assim como eu imagino que vai acontecer com você. você vai encontrar meninas lindas mas que não vão te "completar" como eu. que não vão de alguma forma, te entender como eu. e o tempo vai passar. esse é o meu maior medo. não que eu vá te esquecer, porque eu me conheço. eu não esqueço fácil. mas pra você, na correria toda da sua vida, meu maior medo é eu ser só uma lembrança distante, fria, sem sentido. não esquece de mim, e nem daquele final de semana. eu quero ser leve, mas não esquece, por mais que doa, e te faça um pouco de mal, não me esquece. e volta pra mim, um dia. mesmo que esse dia dure só algumas poucas horas. é só isso que eu te peço.


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